Confira nossa programação:
02 de dezembro
Local: Casa de Cultura da Vila Guilherme
Praça Oscar da Silva, 110 - Vila Guilherme - São Paulo - SP
13:00 - Roda de Conversa: Como conversar com um fascista
Com Guilherme Pires
15:00 - Atentado ‘’ O beijo”
Com CiA dXs TeRrOrIsTaS
Descrição: Como a cidade lida com estas indistinções? Como operam os conceitos morais enraizados nas coreografias policiais da cidade quando desafiados por contracoreografias no aqui-e-agora? Por onde transitam os afetos quando radicalizados por práticas contranormativas que chegam sem pedir licença?
Um grupo de corpas dissidentes caminha pela via pública. Seguem trajetórias individuais enquanto desconsideram os outros trânsitos. Quando se chocam, estes corpos se encontram, beijam-se intensamente e seguem seu caminho. O jogo vai se intensificando até que os trajetos percorridos pelxs terroristas começam a trazer as outras pessoas para o jogo. Corpos que se beijam, sem distinção de etnia, cor, gênero ou sexualidade.
16:00 - Atentado ‘’ A Queda”
Com CiA dXs TeRrOrIsTaS
Descrição:Sete corpas estão estiradas pelo espaço. Imóveis e manchadas com tinta como se sangrassem cores. Sob cada uma dessas corpas encontram-se objetos pessoais e uma carta escrita por cada umx dxs terroristas. Estes objetos são ícones simbólicos das agressões que atravessam e atropelam essas corpas. Nas cartas, desabafos dessas cartas, um ultimo respiro antes da queda que se imprime no papel. O público recebe um kit forense com algumas ferramentas, panos, cotonetes, álcool e um recipiente com água, a partir do qual são convidadxs a fazer uma investigação criminal enquanto desvendam segredos contidos na história dessas quedas. Recebem um caderno e caneta no qual fazem o seu relatório afetivo da caída.
17:00 KHTON
Com Núcleo Experimental de Butô
Este trabalho foi desenvolvido por dez dançarinos-aprendizes da Zonal Laboratorial de Pesquisa e Criação do Núcleo Experimental de Butô, que investigaram em seus corpos o khthon, palavra grega que apresenta a ideia da terra enquanto útero-túmulo: ciclo constante entre a vida e morte, agindo ao mesmo tempo como devoradora de corpos e geradora de forças para os novos corpos que virão.
Além disso, anuncia as problemáticas de uma sociedade atualmente focada apenas no saber uraniano, apolínio, progressista, ignorando ou buscando recalcar o saber ctônico, dionisíaco e trágico anunciado pela terra e pelo caos.