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23 de novembro

Local: Casa de Cultura da Vila Guilherme

Praças Oscar Silva, 110 - Vila Guilherme - São Paulo - SP

 

17:00 - Conversa sobre maternidade

Com Nádia Reciolli

 

A história do patriarcado é a história da insurgência da figura do pai e da imposição de sua lei de dominação e repressão sobre os corpos de mães e bebês. A díade mãe-bebê se deseja e se sacia mutuamente e essa é a expressão fundante da sexualidade e da capacidade de amor humanos. Ao impor a separação desses corpos, a sociedade patriarcal instaura nx recém nascidx o medo do abandono, da falta e da morte. A criatura humana aprende na primeiríssima infância que o único método de sobrevivência é a submissão à autoridade, a quem ela deve perdoar e agradecer à repressão imposta. A mãe, mutilada em seu desejo, (dessexualizada no arquétipo da virgem e moralmente obrigada ao "amor materno", amor esse de ordem espiritual e destituído de corpo/libido), e silenciada por milênios, torna-se funcionária do pai autoritário e cria xs filhxs para servir aos propósitos de propriedade, acumulação e guerra, entregando-x finalmente ao sacrifício "em nome do Pai" ("nem teme, quem te adora, a própria morte").

Essa história se repete todos os dias, milhares de vezes, a cada criança que nasce. E essa história nos concerne a todxs, pois somos nós essas crianças. Há que se falar a respeito e procurar resgatar a autêntica Maternidade, movida pela libido, pelo prazer, e pela saciedade dos desejos; e procurar restituir aos seres humanos a noção de uma sexualidade plena (que não seja estritamente genital, nem falo, nem hetero, nem adultocentrada). Se é uma história que se repete outra vez, ainda hoje e agora, é porque essa história pode ser mudada, hoje e agora.

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19:00 Cena: Não Pode Beijar Aqui

Com Circo de Soladies

Durante a apresentação de um número clássico, duas bailarinas se encontram no amor, porém isso desperta o tradicional preconceito. Seriam elas capazes de quebrar os tabus?

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19:15 Leitura da peça "Fóssil" + Debate

Com Marina Corazza e Natália Gonzales

"Fóssil" nasceu do convite feito pela atriz e bailarina Natália Gonzales para que eu escrevesse uma peça a partir da Revolução que acontece desde 2012 no Norte da Síria, que tem sido conduzida com grande participação das mulheres e sob os pilares democracia participativa, ecologia social e jinealogia.

Encabeçada por curdos e curdas, a Revolução que tem forte influência anarquista se instaurou no epicentro da guerra na Síria e em meio aos ataques do Estado Islâmico às populações dessa região.

A dramaturgia articula histórias dessas mulheres curdas com memórias de mulheres na ditadura brasileira de 64, ao apresentar uma mulher que busca, na maior distribuidora de gás do Brasil, financiamento para realizar um filme sobre a Revolução de Rojava (Norte da Síria).

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